quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Pax vobiscum?

"Enquanto sociedade não há limites para o sacrifício porque se não tivermos disponibilidade de financiamento vamos ter mesmo de ajustar por baixo. É uma inevitabilidade"

Ou seja: aguentem, suas mulas. O capital precisa de ser remunerado. Reparem: "Não há limites para o sacrifício". O vosso, claro.

Deixemo-nos de paninhos quentes. Se um conselheiro de Estado, depois de ter visto, nos últimos anos, todas as suas convicções teóricas e previsões empíricas deitadas por terra - é que Vítor Bento é um capitão da economia neoclássica -, vê o que se passa na Grécia e ainda se sente suficientemente confortável para dizer uma barbaridade destas, só me ocorre afirmar o seguinte:

A nossa elite intelectual e governativa apresenta, hoje, indícios evidentes de sociopatia. 


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