O banqueiro a sério
Alguém me empresta dez biliões de libras?
Porque é que estão a fazer má cara, foi alguma coisa que eu fiz?
Sim, causei a segunda grande depressão, que querem que diga?
Suponho que me deixei entusiasmar
Se pedir desculpa, dão-me o dinheiro?
Mas vocês conhecem-me, sou o banqueiro a sério
Num Bentley preto, com a querida da Samantha ao meu lado
Oh, que saudades dos bons velhos tempos
Quando eu estava à vontade, o banqueiro a sério
No meu Armani, antes dos desatinos e da desarmonia
Bem, é o dinheiro que faz o mundo girar
E o manda pela pia abaixo
Entrámos em guerra lá na bolsa
Para nós era só um grande jogo
Mas como eu adorava… fazer lucro à custa dos prejuízos alheios
Sem nunca saber muito bem de quem era o dinheiro
E também não era coisa que me importasse, desde que não faltasse
Muito para mim, o banqueiro a sério
Num Bentley preto, com a querida da Samantha ao meu lado
Oh, que saudades dos bons velhos tempos
Quando eu estava à vontade, o banqueiro a sério
No meu Armani, antes da fúria e dos inquéritos
Bem, é o dinheiro que faz o mundo girar
E o manda pela pia abaixo
Vamos aprender a lição, fazer testes e análises
E os cálculos todos, porque os números nunca mentem
E talvez esta recessão afinal seja uma bênção
Podemos construir uma bolha muito, muito maior para a próxima
E deixar que os outros limpem os estragos
Eu sou mesmo assim, o banqueiro a sério
Num Bentley preto, com a Margareth Thatcher ao meu lado
Oh, que saudades dos bons velhos tempos
Quando eu estava à vontade, o banqueiro a sério
A minha consciência limpa, cancro maligno da sociedade
Um dia hão de baixar a guarda
E eu vou regressar!
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