quinta-feira, 14 de abril de 2011
"O desnecessário resgate de Portugal"
Num artigo publicado no The New York Times no passado dia 12, Robert M. Fishman, professor de Sociologia da Universidade de Notre Dame, de Indiana, Estados Unidos, e escritor galardoado - venceu a Menção Honrosa para Melhor Livro de Políticas Sociólogas em 2005, pelo seu livro Democracy's Voices, defende que a culpa do pedido de ajuda financeiro feito por Portugal é das agência de rating e da falta de regulação sobre a forma como as mesmas avaliam a fiabilidade da economia dos países:
The crisis is not of Portugal’s doing. Its accumulated debt is well below the level of nations like Italy that have not been subject to such devastating assessments. Its budget deficit is lower than that of several other European countries and has been falling quickly as a result of government efforts.
Pode ler aqui o artigo na íntegra.
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Ah isto quer então dizer que os todos os especuladores foram enganados pelas agências de rating e exigiram juros excessivos pelos títulos portugueses. Estou a ver. Que ingénuos. Nos últimos tempos, podiam ter emprestado dinheiro a Portugal a taxas de juro de 7% e só o fizeram a 8%, perdendo juros de 7%. Que totós. Não emprestaram dinheiro a este colosso económico que é Portugal. Deviam processar as agências de rating.
ResponderExcluirVejo que o Eduardo é mais prolixo em comentários do que em argumentos. Também se percebe que acha que está a ver tudiiiiiinho. Tá bem. E vá aparecendo.
ResponderExcluirEduardo:
ResponderExcluirSe colocasse o seu carro num mecânico e este lhe dissesse "está óptimo!";
Se, no dia seguinte, o carro explodisse;
Se fosse ao mesmo mecânico perguntar porque é que explodiu e o dito cujo lhe respondesse "agora acho que o carro estava cheio de problemas; era só a minha opinião, em todo o caso";
Se, ainda por cima, descobrisse que não poderia processar o mecânico por negligência, dado ter pago por uma mera opinião;
Se descobrisse que o mecânico havia afirmado o seguinte: "a partir do momento em que me responsabilizarem pelas reparaçõesque faço e danos potenciais decorrentes da minha negligência, fecho a garagem";
Se, além disso, descobrisse que o dito mecânico dizia "está óptimo!" a todos os carros de uma marca que lhe pagava expressamente para o efeito e denegria a imagem de todas as outras marcas quando lhe era possível;
O que ficaria a pensar deste mecânico e da marca que lhe pagava? Tudo gente competente, correcto? Tudo gente de boa-fé. Excelente. O Dr. Pangloss não diria melhor.
E esta simplificação nem sequer chega à superfície dos problemas gravíssimos que assolam essas agências. Se quiser - e tiver argumentos, o que começa a suscitar-me dúvidas, podemos discutir, com seriedade, posições e ideias.
Se, de contrário, só contribui com ironias de fraco valor humorístico, continue a fazer os comentários que quiser; receberá apenas silêncio em troca.