havia uma escola primária abandonada, já várias vezes pilhada, abandonada pelo proprietário ausente. depois de avisada a vizinhança, uma tarde de domingo, em festa, com música, paz e panfletos que explicavam o porquê e para quê da ocupação, um grupo de pessoas abriu a escola - querem fazer workshops, oficinas, debates, ter espaços para trabalhar e jogar à bola e ouvir música no pátio.limpam agora o edifício dos estragos do tempo e do pó que entra pelas janelas partidas, preparam os espaços para uma experiência aberta, para a comunidade e com a comunidade, à escala-bairro - e lembrou-me o José Pacheco, da Escola da Ponte, defendendo que a escola devia ser um ágora, um espaço de reunião, experimentação e convívio, de todas as idades.além do que eles argumentam AQUI, eu acho que não há razão nenhuma para não se respeitarem iniciativas associativas pacíficas dos cidadãos da cidade - pelo que espero que os responsáveis políticos (pelo desvelo sobre o erário público) reconheçam a validade da reclamação de um espaço em desuso e da sua transformação num espaço de liberdade.da Constituição da República Portuguesa: «São apoiadas pelo Estado as experiências viáveis de autogestão. » (Artigo 85.º, 3º ponto)também publicado em oblogouavida
sexta-feira, 15 de abril de 2011
ESpaço COLectivo Autogestionado do Alto da Fontinha
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